Wellington Dias pede urgência para início da vacinação contra Covid-19
O governador do Piauí cobrou pressa do governo federal para o início da vacinação no país.O governador do Piauí, Wellington Dias, comemorou a entrega, nessa sexta-feira (11), pela Advocacia-Geral da União (AGU), do “Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19”, assinado pelo Ministério da Saúde.
O documento entregue ao supremo Tribunal Federal (STF) não apresenta uma data para o início da vacinação, mas prevê a disponibilização feita em quatro fases, nas quais 108,3 milhões de doses serão destinadas para mais de 51 milhões de pessoas dos grupos prioritários.
O governador reconheceu o importante passo dado, mas cobrou pressa do governo federal para o início da vacinação no país. Para ele, as vacinas devem chegar a todos e precisam ser seguras.
Após a aprovação da vacina da Pfizer/Biontec pela agência reguladora dos Estados Unidos, FDA, iniciou no mundo uma corrida pela vacina que imuniza contra o novo coronavírus. Preocupado com a posição do Brasil diante desse cenário, governadores e poderes como o Supremo Tribunal Federal cobraram do governo federal um plano para imunizar a população brasileira contra a Covid-19.
“É uma boa notícia a oficialização do Plano Nacional de Imunização para a Covid-19. O que nós, governadores, apresentamos de principal consta do plano: vacina para todos; e todas as vacinas que tenham aprovação da Anvisa, com segurança e eficácia. Destaco também a estratégia nacional para imunização em quatro fases. Agora é muito trabalho e união de todos: governo federal, Estados, municípios, Congresso Nacional, Judiciário, Fiocruz, Butantan, Anvisa, setor privado, para juntos concretizarmos o plano”, destacou o governador.
De acordo com Wellington, é essencial, neste momento, um esforço para um cronograma de vacinação com a primeira dose, em todo o Brasil, ainda no primeiro semestre, prosseguindo no segundo semestre com a segunda dose. “Apenas o cronograma para o ano inteiro não bate: vacinas têm segunda dose em 21 dias após a primeira (Pfizer), 28 dias depois para a Coronavac e 30 dias depois para a Astrazeneca”, explicouDias.
O governador do Piauí sugere que seja aberta agora negociação para garantir, a partir de janeiro, 30 milhões de doses por mês de vacinas da Coronavac/Butantan por meio do Programa Nacional de Imunização. Ele cobra um apoio do governo federal para permitir à Astrazeneca fornecer material para ampliar a produção de mais 15 milhões de doses pela Fiocruz, tendo a capacidade de produzir 30 milhões de doses por mês.
Assim, segundo Wellington, as duas produções no Brasil, Fiocruz e Butantan, podem garantir 60 milhões de doses por mês. De acordo com ele, outro ponto seria acertar o cronograma de entrega da Pfizer, do Consórcio de Países com a Organização Mundial de Saúde (OMS), Convax Facility, sobre a meta de 42 milhões de doses, e outros que estão em andamento.
“Assim, podemos ter esperança de sairmos da crise da pandemia e da crise social e econômica”, acrescentou Dias.
Para Wellington, o sistema nacional deve fazer ainda o controle de cada pessoa para garantir a vacina da mesma marca na segunda dose. Segundo Dias, isso é possível no modelo do Monitora Covid, programa desenvolvido no Piauí.
“Acrescento aqui que esperamos bons resultados também no pregão para compra de seringas, agulhas e EPIs, previsto para esta segunda-feira (14). E proponho que, para grandes distâncias, o Brasil deve transportar vacinas e insumos por via aérea, para ganhar tempo”, destacou o governador Wellington Dias.
Cresce o número de pessoas que não querem se vacinar contra a Covid-19
Mesmo com a vacina contra a Covid-19 no horizonte,cresceu a parcela da população brasileira que não pretende se imunizar contra o novo coronavírus, segundo pesquisa Datafolha. Ao todo, 22% dos entrevistados disseram que não pretendem se vacinar, enquanto 73% disseram que vão participar da imunização -outros 5% disseram que não sabem. Pesquisa nacional feita em agosto apontava que apenas 9% não pretendiam se vacinar, contra 89% que diziam que sim.
O Datafolha aponta que a resistência à vacinação é similar em diferentes grupos, importando pouco o sexo, idade, escolaridade ou renda mensal. A diferença é mais significativa, porém, quando se considera a confiança da população no governo atual.
Ao todo, 33% dos brasileiros que dizem sempre confiar no presidente Jair Bolsonaro disseram que não vão se vacinar, enquanto esse número cai para 16% entre os que dizem que nunca
A pesquisa Datafolha mostra também que a maioria dos brasileiros (56%) disse querer que a vacina seja obrigatória para toda a população, enquanto 43% são contrários à obrigatoriedade.
Bolsonaro tem se posicionado contra essa possibilidade e chegou a dizer, em uma transmissão nas redes sociais na última quinta-feira (10), que "vacina obrigatória é antirrábica", em referência à vacina contra a raiva usada em cachorros e gatos.
Fonte: Folhapress
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