Motoristas continuam com paralisação e fazem manifestação na Câmara e Frei Serafim
A manifestação causou lentidão no trânsito e bloqueio de parte da avenida Frei Serafim.
Um protesto marcou o início do décimo dia da paralisação dos motoristas e cobradores de ônibus em Teresina. Os motoristas e cobradores de ônibus realizam na manhã desta quarta-feira (17) uma manifestação que iniciou em frente à Câmara Municipal e seguiu pela avenida Frei Serafim. A categoria reivindica o pagamento dos salários e benefícios atrasados.
Durante a caminhada, os grevistas seguraram cartazes e fizeram buzinaço com motos. Por alguns minutos, os acessos a ponte Juscelino Kubitschek foram bloqueados. A manifestação causou lentidão no trânsito e bloqueio de parte da avenida Frei Serafim.
A categoria afirma que foram à Câmara pedir uma audiência com os vereadores para tratar do assunto e que foram recebidos pelo vereador Edilberto Borges, o Dudu (PT), que resolveu mediar a discussão na Câmara. Uma audiência foi marcada para a próxima terça-feira (23), às 9h.
O motorista Antônio Cardoso contou que a manifestação dessa manhã tem como objetivo antecipar a audiência na Câmara Municipal e a prefeitura paga a última parcela acordada com o ex-prefeito, Firmino Filho. “Nós estamos debilitados demais, passando necessidade. Queremos nosso pagamento. Mas queremos que esse pagamento não passe pela conta do Setut, e sim, que seja feito direto na nossa conta, pois no último repasse muitos trabalhadores receberam no máximo R$5,00/R$20,00 e não é justo. Então precisamos que passe direto para a conta do trabalhador para que não ocorra mais esse tipo de coisa, pois estamos há muito tempo sem receber e estamos passando necessidade”.
Cardoso também conta que a categoria solicita que a prefeitura e autoridades doem cestas básicas para os trabalhadores. O presidente do Sindicato dos Rodoviários, Ajuri Dias, informou que a reunião ontem no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) não avançou. Segundo o presidente, a proposta dos empresários é manter a suspensão do plano de saúde, do tíquete alimentação por seis meses e pagar o salário de 2019 que é de R$ 1.951,00.
Durante a manifestação, os manifestantes tiveram momentos de tensão após um ônibus circular na avenida. Cartazes com frases e gritos de protestos foram feitos, pedindo “licitação já!”. Eles agora seguem rumo a Prefeitura de Teresina.
Em nota, o Setut afirmou que, no momento, não há possibilidade de cumprimento total dos termos vigentes na convenção coletiva de 2019, devido ao déficit financeiro pelo qual o sistema passa e a falta de repasses previstos no contrato de concessão.
Leia a nota do Setut:
“O SETUT informa que avalia como positiva a reunião realizada nesta terça-feira (16) no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) junto ao Sintetro, pois está havendo um diálogo entre as partes, mas que ainda não foi possível um consenso entre os interessados. A entidade manifesta o interesse de participação da Prefeitura na mesa de negociações, como forma de dar prosseguimento a um acordo efetivo.
O SETUT esclarece que, no momento, não há possibilidade de cumprimento total dos termos vigentes na convenção coletiva de 2019, devido ao déficit financeiro pelo qual o sistema passa e a falta de repasses previstos no contrato de concessão, descumpridos pela gestão municipal, que são essenciais para o funcionamento eficaz do sistema de transporte público. A entidade reitera que está em busca, prioritariamente, da manutenção dos postos de trabalho e consequente sobrevivência do sistema.
O SETUT segue em busca de uma negociação efetiva e uma melhor alternativa para um acordo com a categoria dos trabalhadores, a fim de que o movimento grevista seja interrompido.”
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