Indígenas Warao participam de seminário na UFPI
Serão debatidos direitos e práticas de acolhimento e proteção aos venezuelanosO seminário Indígenas Warao: Direitos e Práticas de Acolhimento e Proteção, que acontece no auditório Noé Mendes do Centro de Ciências Humanas e Letras (CCHL), na Universidade Federal do Piauí (UFPI), começou na última terça-feira (10) e vai até o dia 13 de setembro. O evento almeja refletir sobre a situação dos refugiados que estão residindo em Teresina.
A coordenadora geral do evento, professora Carmen Lúcia Silva Lima, destacou que o encontro vai promover uma discussão aberta para desfazer manifestações preconceituosas por parte da sociedade brasileira, com conferência, minicurso, palestra, grupo de discussão, mesas-redondas e exposição de artesanato produzido pelos venezuelanos dentro dos abrigos.
“O debate quer desfazer essas ideias equivocadas e manifestações preconceituosas contra os venezuelanos. Eles desejam falar de sua cultura e identidade, dos motivos da migração e dos problemas que enfrentam no momento. Nós acreditamos que o evento será bem sucedido”, afirma.
Jovine Torres, era professor na Venezuela e agora se encontra no abrigo CSU no bairro Buenos Aires. Ele esteve presente na solenidade de abertura e diz que o evento é importante para que todos conheçam a realidade deles.
"Esse seminário é extremamente importante para que todos saibam quem somos, de onde vimos, porque muitas pessoas desconhecem nossa realidade e esse evento possibilita que todos conheçam".
Além dos professores e alunos da UFPI, o evento conta ainda com representantes da Secretaria municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (Semcaspi) da Prefeitura Municipal de Teresina, do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR/ONU), Fundação Nacional do Índio (FUNAI), Defensoria Pública da União (DPU), Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espirito Santo (APOINME), Instituto Federal do Piauí (IFPI), Secretaria de Estado da Assistência Social, Trabalho e Direitos Humanos (SASC), Superintendência de Relações Sociais (SUPRES) do Governo do Estado do Piauí e do Núcleo de Direitos Humanos da Defensoria Pública do Piauí e Cáritas Arquidiocesana.
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