Perfil em rede social denuncia estudantes que fraudaram sistema de cotas da UFPI
Eles não atendem o critério de cotas de vagas exclusivas para negros, pardos ou indígenas.Dois estudantes foram expostos por um perfil no Twitter chamado @fraudecotaspiaui que teriam supostamente fraudado o sistema de cotas da Universidade Federal do Piauí (UFPI). Eles não atendem o critério de cotas de vagas exclusivas para negros, pardos ou indígenas.
Os estudantes estão matriculados no curso de Medicina, o mais concorrido da instituição. Os alunos não se encaixam no sistema de cotas e o objetivo do perfil na rede social é denunciar que há irregularidades no sistema. Depois de tornar públicas as supostas fraudes cometidas na admissão de candidatos cotistas da UFPI, o administrador do perfil excluiu a conta no Twitter.
Além das fotos dos supostos alunos fraudadores de cotas, o perfil publicou trechos de listas com os nomes desses estudantes e campos onde estudam. “O que estamos fazendo é só mostrar as falhas do sistema para que sejam corrigidas as injustiças”, disse o perfil.
No total, pelo menos 10 alunos foram expostos. Depois do perfil @fraudecotaspiauí, as denuncias continuaram no @FraudadorcotaPI, que também foi retirado do ar.
Veja a nota da UFPI na íntegra:
Vimos a público reiterar o compromisso da Universidade Federal do Piauí com a sociedade brasileira quanto ao integral cumprimento do disposto legal que regulamenta o acesso ao Ensino Superior pela modalidade de cotas, determinado pela Lei Federal nº12.711/12.
Assim sendo, reafirmamos que não compactuamos com quaisquer tipos de ações fraudulentas que retirem o direito à Educação Pública, Gratuita e de Qualidade conquistados pela população brasileira.
Compreendemos que as cotas se constituem como um importante mecanismo de enfrentamento ao racismo e ao preconceito em nosso país, assim como permitem a reparação de desigualdades econômicas, sociais e educacionais determinadas historicamente no Brasil.
Esclarecemos, ainda, que, a partir do processo seletivo SISU 2019.2, adotamos a validação racial, mediante à implantação das Comissões de Validação de Autodeclaração Étnico-racial, como aprimoramento do processo de seleção para nossos cursos de graduação, bem como numa tentativa de reduzir investidas fraudulentas.
Além disso, a UFPI tem assumido como padrão de conduta a investigação de todas as denúncias apresentadas, respeitando, sempre, a devida tramitação do processo legal e o direito ao contraditório e à ampla defesa, assim todos os casos apresentados são e continuarão sendo devidamente apurados.
Por fim, reiteramos nosso compromisso com a busca pela garantia de que os verdadeiros destinatários das ações afirmativas sejam, de fato, aqueles a ocuparem as vagas que lhes são asseguradas, pois só assim poderemos contribuir institucionalmente para a produção de uma sociedade mais justa e cônscia de seus direitos e deveres.
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