Governo recua e não libera outras atividades econômicas para retomada
Houve aumento na taxa de transmissão do novo coronavírus, que saiu de 0,9 para 1,3, tendo estimativa de 134 mil pessoas infectados no Estado.O Governador Wellington Dias afirmou nesta segunda-feira (15) que “não vai dar passos para frente” no processo de flexibilização das atividades econômicas do estado. Com a decisão, está suspensa a autorização de novos setores da economia no processo de retomada. Na próxima semana, uma nova reunião vai avaliar o cenário.
Após reunião com o Comitê Covid-19 no Piauí se surpreendeu com aumento na taxa de transmissão do novo coronavírus, que saiu de 0,9 para 1,3, tendo estimativa de 134 mil pessoas infectados no Estado. Segundo o gestor, havia uma esperança de que esse índice diminuísse.
Com isso, decidiu não autorizar a retomada de novas atividades econômicas. Ele julga necessário reforçar as medidas atuais de isolamento social e trabalhar no fortalecimento da rede de saúde. Ele discutiu as próximas estratégias em reunião, por videoconferência, com o Comitê de Operações Emergenciais (COE) para o coronavírus, bem como representantes da APPM e da Prefeitura de Teresina.
“A pesquisa do Amostragem mostrou que ainda há crescimento no número de casos, em torno de 34%, enquanto a perspectiva era que a queda fosse maior, mas não foi isso que aconteceu. Em meio a isso, continuaremos com os mesmos regramentos, sem alteração nas estratégias, com as barreiras sanitárias e o Programa Busca Ativa”, afirmou o chefe do executivo estadual.
A mesma pesquisa também aponta que para cada caso de Covid positivado há 15 subonotificações no Piauí e que o distanciamento social no estado caiu para 48% em relação aos últimos relatórios e a reprodutibilidade de infecção encontra-se em 1,3, ainda fora do ideal, implicando que a epidemia está em fase ascendente.
“No último final de semana, não obtivemos uma boa taxa de isolamento e isso é grave, pois estamos tendo um crescimento no número de óbitos, exigindo uma atenção maior, já que temos um problema nas condições para implantação de novos leitos e na contratação de novos profissionais. Isso nos impõe ainda a necessidade de um diálogo para encontrar uma solução e evitar o colapso”, ressaltou Wellington Dias lembrando ainda a dificuldade na aquisição de medicamentos.
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