Salut! Nada mais oportuno que saudar vocês em francês hoje, já que estamos no clima dos Jogos Olímpicos de Paris. Sou suspeita para falar dessa cidade, já que tenho uma grande ligação emocional com ela. E claro que um dos maiores berços da arte no mundo levou esse universo para a abertura dos jogos. Vamos relembrar algumas referências que os franceses utilizaram?
Um dos atos mais bonitos da cerimônia de abertura foi a representação da pintura A Liberdade Guiando o Povo, de Delacroix, com uma belíssima encenação da Revolução Francesa.
E claro que o Louvre não poderia ficar de fora do evento. O museu apareceu no momento em que o personagem mascarado entra com a tocha olímpica e algumas das obras "ganham vida" e saem do museu para assistir aos jogos. Até a icônica Mona Lisa apareceu flutuando no Sena.
A arte também foi palco para homenagens a mulheres francesas que fizeram história! Quem aí acompanhou o momento em que estátuas de grandes figuras femininas foram erguidas durante o ato "Sororidade"? Foram elas: Simone de Beauvoir, Olympe de Gouges, Simone Veil, Alice Milliat, Gisèle Halimi, Paulette Nardal, Jeanne Barret, Christine de Pizan, Alice Guy e Louise Michel.
Por fim, o ato que mais gerou polêmica: a encenação que remete à obra Festa dos Deuses, de Jan Harmensz van Bijlert. A obra que representa a chegada de Dionísio, o deus do vinho e das festas (personagem pintado de azul na cerimônia) gerou discussões por conta de associações com o quadro "A Última Ceia", de Da Vinci. As críticas foram pelo fato de drag queens fazerem parte da cena. O diretor artístico da cerimônia, Thomas Jolly, negou que o ato fizesse referência à Santa Ceia.
É muita arte! Não esperávamos menos de um evento em Paris, certo? Será que o evento de encerramento dos jogos vai ter mais referências do mundo artístico? Por enquanto a gente espera assistindo às competições e torcendo muito. Vai Brasil!
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