Ulisses Gabriel da Silva, de 8 anos, segue internado na UTI do Hospital de Urgência de Teresina (HUT), o irmão dele João Miguel da Silva, de 7 anos, morreu nessa quarta-feira (28). As crianças deram entrada no maior hospital de urgência do Piauí no último domingo (25), após serem transferidos por uma aeronave (UTI aérea) do município de Parnaíba, Litoral do Piauí, onde no dia anterior deram entrada no Hospital Dirceu Arcoverde (HEDA) com suspeita de envenenamento.
Segundo a investigação policial, ainda em curso, a principal suspeita é que as duas crianças têm ingerido cajus envenenados na rua onde mora, no residencial Dom Rufino, em Parnaíba, onde moravam com a mãe. Ainda segundo a investigação, a vizinha das vítimas, identificada como Lucélia Maria das Conceição Silva, foi preso ainda no sábado (28) suspeita de envenenar os cajus e dar as crianças.
A mãe das crianças contou para Polícia que os meninos chegaram em casa com a sacola cheia de cajus e teriam dito que a vizinha teria dado os frutos. Em seguida, após comerem os cajus, acabaram indo brincar, mas o menor já voltou pra casa passando mal e pedindo socorro, logo em seguida, o “maiorzinho”, também, chegou com os mesmos sintomas. Disseram estar tontos, com moleza, babando, com língua preta e vomitando o caju, relatou a mãe.
A Polícia Civil prendeu a suspeita que negou o crime, porém, confessou que na casa dela havia o produto, mas que era usado para matar ratos. Entretanto, a polícia já apurou que a mulher já tinha o histórico de discutir e ameaçar as crianças, além de desavenças na rua. Além disso, na casa dela foram encontrados o veneno conhecido como “chumbinho” e, também, o pé de caju, de onde frutos teriam sido retirados.
Inconformados com o episódio, os populares chegaram a queimar a casa da suspeita em Parnaíba, em represália ao suposto crime cometido contra as crianças. Nesta semana, o caso ganhou repercussão nacional, tendo sido veículos em canais de tv’s abertas e sites nacionais.
A delegada que investiga o caso, chegou a soltar uma nota, pedindo para imprensa e a comunidade em geral aguardar o término das investigações e evitar divulgações de fatos inverídicos.
Mín. 22° Máx. 40°