Lucélia Maria Gonçalves, 52 anos, estava presa desde agosto de 2024 quando foi acusada de matar envenenadas crianças, Ulisses de 8 anos e João Miguel de 7 anos, em Paranaíba, litoral do estado.
A suspeita teria sido levantada após a Lucélia vizinha das vítimas, ter doado cajus de seu quintal para os garotos, que comeram e morreram intoxicados. Contudo, em uma nova perícia a polícia aponta que a substância que matou as crianças não estava presente nos cajus, apontando novas linhas de investigação.
Outro desdobramento se deu após a morte de quatro membros da mesma família das crianças, mortos também por intoxicação com a mesma substância. O principal suspeito do crime é Francisco de Assis Pereira da Costa, o padrasto da vítima Francisca Maria da Silva, mãe das crianças.
As outras mortes foram após o feriado de 1° de janeiro, quando 9 membros da mesma família foram para hospital após consumirem um baião de dois com substância tóxica. Quatro pessoas tiveram alta e outras quatro morreram, uma criança de 4 anos permanece internada.
As vítimas fatais são:
- Manoel Leandro da Silva, de 18 anos (enteado de Francisco de Assis)
- Igno Davi da Silva, de 1 ano e 8 meses (filho de Francisca Maria)
- Francisca Maria da Silva, de 32 anos (mãe de Igno Davi e irmã de Manoel)
- Outra filha de Francisca Maria de 3 anos
Francisco de Assis está sob custódia como suspeito e confessou a polícia que sentia desprezo por Francisca Maria e seus filhos, chegando a chama-los de "primatas". Nos pertences do homem também foram encontrados materiais de cunho nazista, como filmes e revistas.
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