Salut! Cheguei com um dos posts mais aguardados! Sim, visitei a exposição do Andy Warhol em São Paulo, que todo mundo está comentando. E posso dizer com propriedade: vale a pena todo o hype! Eu já sabia disso, pois sou fã desse artista, mas confesso que não esperava que a experiência fosse ser tão grandiosa como a que tive. Então vamos às minhas impressões sobre esse espetáculo de exposição.
Logo que entrei, fui absorvida por um mar de cores vibrantes e imagens que sempre vi nos livros, na internet e que agora estavam ali, ao vivo, bem na minha frente! Que emoção! Que máximo! A grandiosidade me atingiu de imediato: são mais de 600 obras, divididas em pinturas, serigrafias, esculturas, fotografias, filmes experimentais e até a sala mágica dos Silver Clouds, aqueles balões metálicos que flutuam. Me senti dentro de um sonho!
Fiquei particularmente encantada com as Polaroids que Warhol fez de personalidades icônicas como Pelé, John Lennon e Liza Minnelli. Ele tinha um olhar tão sensível quanto provocador. E não posso deixar de mencionar a série “Ladies and Gentlemen”, com retratos poderosos de pessoas LGBTQIA+ da cena underground nova-iorquina dos anos 70, tão expressivos, tão cheios de verdade, um dos momentos que mais me tocaram.
The Big C: a tela gigante com a imagem repetida de Cristo cercado por motocicletas. Uau! Com sua serigrafia icônica, Warhol cria um choque entre sagrado e cultura pop, refletindo sobre idolatria, consumo e símbolos modernos. A obra é monumental e deixa questionamentos no ar, é impossível desviar o olhar.
As obras mais icônicas de Warhol estavam todas lá: a serigrafia de Marilyn Monroe, feita logo após sua morte, com aquelas cores absurdamente lindas, me deixou hipnotizada. Difícil de acreditar que eu estava ali em frente essa tela que é um ícone da art pop! O icônico retrato de de Mao Tsé-tung feito pelo artista também marca presença, além da famosa lata de sopa Campbell’s, refletindo sobre repetição, consumo e a arte em série.
Outro elemento que achei muito impactante foi a abordagem da morte, presente especialmente na poderosa tela “Morte para Andy”, da série Death and Disaster. Warhol confronta a mortalidade com imagens de tragédias e desafia nosso olhar para a banalização da morte em massa. A obra é densa, silenciosa e, ao mesmo tempo, ensurdecedora: você sai abalado, mas transformado. E não faltam menções ao início de Warhol como ilustrador de moda nos anos 50, quando criava desenhos para revistas Vogue e Harper’s Bazaar.
É surreal como Warhol transformou o ordinário em arte! Saí de lá revigorada e ainda comprei um livro comprei um livro da exposição com o retrato da Marilyn na capa. Se você ama cultura pop, design, moda ou quer sentir a vibração de um dos artistas mais influentes do século XX, essa exposição é obrigatória! Vou deixar aqui as informações:
Onde: Museu de Arte Brasileira da FAAP - São Paulo
Quando: até 30 de junho de 2025, de terça a domingo (9h–20h; última entrada às 19h)
Ingressos: R$ 25 a R$ 70, à venda online e na bilheteria
Mín. 26° Máx. 35°