Confesso a minha ignorância sobre a obra do Olavo. Tentei uma única vez ver um vídeo. Parei! A aversão foi imediata. Nutri uma antipatia por sua postura arrogante, intelectualmente vazia, sem ideias próprias e aproveitando a carência de validação que os preguiçosos medíocres sempre tiveram para sua pequenez de leitura e de discernimento cresceu no terreno fértil da arrogância típica do efeito Dunning Kruger.

Tenho pena de nós, de tantos que tiveram cerceadas as informações e possibilidades reais de tratamento e prevenção. Olavo alardeou que não existia o vírus, que era manipulação midiática, que as vacinas não funcionavam, e que a cloroquina salvaria. Como a verdade é teimosa e implacável. Como o tempo corre a seu favor e os fatos são tão claros que toda névoa provocada não consegue mais esconder.

Era um deseducador e faleceu do vírus que negou, se negando a vacinação e os tratamentos que combateu… O destino adora um sarcasmo cármico. Não torci e nem contrubuí em nada com sua morte e nem com ela me alegro, não consigo entretanto ter dele a mesma compaixão que tenho dos que não tiveram acesso a vacinação, ou tratamento adequado.

Olavo que nunca foi filósofo ou na verdade um grande estudioso em profundidade de nada vendeu suas opiniões embaladas em celofane de autores desconhecidos e sem reconhecimento sob a escusa de que “escondem“ a verdade. Não é necessário apresentar teses, provas ou contra provas, não é necessário estudo comprometido ou metodologia, basta concordar. Não, isso realmente não é filosofia, é astrologia, isso sim ele era, astrólogo!